9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
Modulações da imagem
<< Intervalo almoço
14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
9h - 9h30: Recepção dos participantes
9:40 - 12h: Mesa 1 - Arte, pesquisa e dispositivos na criação imagética da paisagem
A paisagem composta como espaço crítico do começo do século XXI
Karina Dias (UnB-IdA)
Vídeo-paisagem: a medida, a imensidão
Antônio Fatorelli (ECO-UFRJ)
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14h30 - 17h30: Conferência: A Paisagem Online e o Selfie, François Soulages (Paris 8 – Vincennes Saint-Denis)
ROSE MAY CARNEIRO
Fotógrafa, Cineasta, Professora Adjunta e Coordenadora de Extensão da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB), além de pesquisadora do grupo Narrativas e Experimentações Visuais. Possui bacharelado em Cinema pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), mestrado em Comunicação e Processos Culturais (UnB) onde estudou o mito da marginalidade no filme O Bandido da Luz Vermelha. Fez o doutorado na linha Imagem & Som (FAC/UnB) com uma pesquisa sobre viagem, identidade e incomunicabilidade nos road movies de Wim Wenders. Atualmente, leciona, no curso de Audiovisual, as seguintes disciplinas: Documentário 1, Cinema Brasileiro e Seminários de Direção de Fotografia.
APRESENTAÇÃO:
No decurso do tempo, a fotografia, o cinema e o devir
No Decurso do Tempo (“Im lauf der zeit” – 1976), dirigido por Wim Wenders, trata-se do meu filme-objeto. Esse filme socrático, de quase três horas, faz parte do início da sua carreira e, ao mesmo tempo, encerra a sua trilogia on the road que o tornou conhecido mundialmente. Filmes de estrada são metáforas óbvias dos rumos da vida e sutis quando se trata sobre a transitoriedade do universo das imagens e toda a incomunicabilidade que estamos vivendo.
Para pesquisadores, imagens são instrumentos. Por isso, com o objetivo de compreender a experiência do cinema e os reflexos dessa linguagem em nosso cotidiano, precisei entendê-lo como uma linguagem estética, poética ou musical, com uma sintaxe e um estilo próprio.
Na busca de uma possível correlação entre imagens, viagens e identidade, busquei analisar aquilo que Wim Wenders propõe: o sentido para uma vida está no decurso e não necessariamente no seu início ou fim. Nada mais filosófico e existencial do que pensar esse filme por meio da arqueologia do cinema (Thomas Elsaesser) e todo um passeio poético que perpassa a fotografia, o instantâneo, o fílmico e os seus devires.